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Imprensa repercute defesa da AJURIS pela independência da magistratura

Imprensa repercute defesa da AJURIS pela independência da magistratura

Diante do cenário de crise política vivenciado pelo Brasil, os veículos de comunicação repercutiram, nesta sexta-feira (18/3), a manifestação feita pela AJURIS reiterando a importância da independência judicial, a confiança nas instâncias do Judiciário e a defesa do Estado Democrático de Direito.

Na mídia impressa, a jornalista Rosane de Oliveira destacou o posicionamento da AJURIS, que divulgou nota afirmando sua confiança “na independência, imparcialidade e responsabilidade em todas as instâncias do Poder Judiciário, do juiz de primeiro grau ao Supremo Tribunal Federal, especialmente no combate da corrupção por agentes públicos e privados”.

Em entrevista à TV Record e à TVE, o presidente da AJURIS, Gilberto Schäfer,  também manifestou-se em defesa da independência judicial.  A nota assinada pelo presidente da Associação repercutiu ainda em matéria no Jornal do Comércio. Além disso, no Facebook, até a manhã dessa sexta-feira (18/3), o alcance foi de mais de 11 mil pessoas, com 242 curtidas e 96 compartilhamentos.


Confira:

 

Entrevista para a TV Record:

 

Entrevista para a TVE:

 

 

Zero Hora – 18/03/2013 | Rosane de Oliveira – Política +

Todos por Sérgio Moro

Só dá Sergio Moro nas manifestações contra o governo. O juiz que os petistas odeiam com todas as suas forças é aclamado pelos manifestantes que, em diferentes cidades do país, pedem o impeachment ou a renúncia da presidente Dilma Rousseff.

Ontem, em Porto Alegre, um grupo de mulheres exibiu uma faixa com a inscrição “Somos todas Moro”, em desagravo pelas críticas que ele sofre dos governistas. Nas redes sociais, o juiz do Paraná é endeusado pela forma como conduz as investigações.

As entidades representativas dos juízes se mobilizaram em todo o país para defender Moro da acusação de abuso de autoridade e de perseguição política ao ex-presidente. No Rio Grande do Sul, a Ajuris divulgou nota afirmando sua confiança “na independência, imparcialidade e responsabilidade em todas as instâncias do Poder Judiciário, do juiz de primeiro grau ao Supremo Tribunal Federal, especialmente no combate da corrupção por agentes públicos e privados”.

A nota diz que está atenta para os riscos da crise, mas confia que a solução é o pleno funcionamento e respeito às instituições e que este respeito “tem como pressuposto a autonomia do Judiciário, que atua de forma independente e transparente”.

 

 

Jornal do Comércio – 18/03/2016

Entidades de juízes apoiam atuação de Sérgio Moro

Categoria saiu em defesa do colega e da independência do Judiciário

Após o juiz federal Sérgio Moro tornar públicas as interceptações telefônicas de ligações envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a presidente Dilma Rousseff (PT), a opinião pública se dividiu. De um lado, havia quem apoiasse o magistrado pela atitude. De outro, havia quem considerasse uma ação golpista e parcial a divulgação dos grampos. Em meio à polêmica, entidades de juízes saíram em defesa de Moro e da independência do Judiciário.

Na quinta-feira, a Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) promoveu atos nas sedes da Justiça Federal em diversas cidades brasileiras. Em Porto Alegre, o protesto foi em frente ao prédio no bairro Praia de Belas. Segundo o presidente da Associação dos Juízes Federais do Rio Grande do Sul (Ajufergs), Fábio Mattiello, a manifestação se destinou a apoiar a independência judicial de Moro e de todos os magistrados atuantes no processo da Operação Lava Jato. “Moro está conduzindo com seriedade, cautela e muita probidade a investigação. Já tínhamos há algum tempo a preocupação com retaliações políticas contra o Judiciário e, agora, a preocupação se agravou”, destaca. Conforme Mattiello, se um juiz autorizar, a interceptação telefônica é legal. “Nos fóruns federais e estaduais, essa medida é normal no dia a dia. O grampo tem proteção legal que pode acarretar sigilo, mas quem decide isso é o próprio juiz que conduz o processo”, explica.

Com o protesto, a Ajufergs busca a preservação da autonomia dos profissionais nesse processo. “É claro que o poder do magistrado está sujeito a controle, através de recursos dos próprios tribunais. No caso de Moro, a Advocacia-Geral da União poderá e provavelmente fará esse controle e recorrerá”, prevê Mattiello. Além da Ajufergs, a Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul (Ajuris), a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e a Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) divulgaram nota em defesa da independência da magistratura. Por outro lado, o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo (PT), criticou Moro por ter tornado pública a conversa entre Lula e a presidente Dilma Rousseff.

Para Cardozo, apenas o Supremo Tribunal Federal (STF) poderia quebrar o sigilo de uma comunicação da presidência da República. O Sindicato dos Advogados de São Paulo também prometeu entrar nesta sexta-feira com representação no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) contra o juiz, por considerar que o magistrado cometeu ilegalidades tanto ao grampear Dilma, quanto ao divulgar as gravações.

 


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