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Uma sala para humanizar o acolhimento à mulher vítima de violência

Uma sala para humanizar o acolhimento à mulher vítima de violência

A inauguração do novo espaço no Foro Central de Porto Alegre integra as ações da Semana da Justiça Pela Paz em Casa.

O Judiciário gaúcho prima pela humanização das questões que envolvem os prestamentos jurisdicionais em varas de família. E mais um passo importante nesse sentido foi dado nesta segunda-feira (9/3). Integrando as ações da Semana da Justiça Pela Paz em Casa foi inaugurada no Foro Central de Porto Alegre uma sala especial para acolhimento das vítimas de violência doméstica. A diretora do Departamento de Comunicação Social, Rute dos Santos Rossato, representou a AJURIS na inauguração.

O espaço, conforme a juíza titular do 1º Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, Madgéli Frantz Machado, foi planejado para oportunizar um ambiente mais confortável e humanizado para as mulheres que já chegam para as audiências fortemente abaladas emocionalmente. “Por mais que os agressores ficassem em outro local, as mulheres ficavam à espera no corredor, em um ambiente exposto ao movimento de outras pessoas. Pensamos essa sala como um local em que esta mulher possa se sentir acolhida, protegida”, declarou.

A sala de espera conta com uma brinquedoteca, um fraldário e espaço de vídeo, que transmite informações sobre violência doméstica. Como algumas das vítimas não têm com quem deixar os filhos durante as audiências, poderão ter um pouco mais de tranquilidade durante este período. “É um local onde as crianças vão ter o que precisam e o que mais querem: amor”, resumiu o presidente do Tribunal de Justiça do Estado, José Aquino Flôres de Camargo.

Este espaço também servirá para a execução do Projeto Borboleta. Nele, acadêmicos de psicologia da PUC, da Faculdade de Ciências da Saúde de Porto Alegre e da Uniritter realizarão um primeiro acolhimento das mulheres, prestando ajuda e orientações diversas. Quando necessário, realizarão um atendimento individual ou encaminhamento.

Ao final, a magistrada Madgéli Frantz Machado distribuiu sementes de flor. “São sementes de paz. Para que tenhamos paz nas ruas, temos que ter paz em casa”, frisou.

Também participaram da inauguração: a juíza Luciane Marcon Tomazzeli, do 2º Juizado da Violência Doméstica, o juiz corregedor-geral da Justiça, José Luiz Leal Vieira, o desembargador corregedor-geral da Justiça, Tasso Caubi Soares Delabary e representantes do Ministério Público, Defensoria Pública, OAB e Governo do Estado.

 

Cristofer de Mattos
Departamento de Comunicação
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