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Manifestações de contrariedade sobre declarações de Renan Calheiros repercutem no Brasil

Manifestações de contrariedade sobre declarações de Renan Calheiros repercutem no Brasil

O repúdio ao ataque proferido à Magistratura brasileira pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), após a prisão de servidores do Congresso, foi destaque na imprensa nesta terça-feira (25/10).

Além da AJURIS, que classificou a manifestação do senador como parte de um esquema de retaliação ao Judiciário e à Operação Lava Jato, a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) afirmou que “a garantia do trabalho de juízes dentro de suas esferas de competência, como ocorreu no caso, é um dos pilares do Estado Democrático de Direito, e qualquer obstrução a investigações de órgãos do Poder Judiciário constitui crime e representa um atentado às instituições democráticas.

Em entrevista à Rádio Gaúcha, na manhã desta terça-feira, o ex-presidente da AJURIS e presidente da AMB, João Ricardo dos Santos Costa, alertou sobre as diversas ações para conter a Operação Lava Jato e limitar o poder do Judiciário e Ministério Público, como o PLS 280, que altera a lei de abuso de autoridade. O magistrado também ressaltou o fato do Senado ser conduzido por alguém “que está submetido a uma investigação de um dos maiores escândalos internacionais” de corrupção.

Confira a entrevista na íntegra:

 

Ministra Cármen Lúcia exige respeito ao Judiciário

Também neste sentido, a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, ao abrir a sessão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), falou do papel do juiz em uma democracia e exigiu respeito ao Judiciário: “Exigimos o mesmo e igual respeito para que a gente tenha democracia fundada nos princípios constitucionais, nos valores que nortearam não apenas a formulação, mas a prática dessa Constituição. Todas as vezes que um juiz é agredido, eu e cada um de nós juízes é agredido”.

Confira o vídeo:

 

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