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Devido a falta de servidores penitenciários, Presídio construído em parceria entre Judiciário e comunidade não está em funcionamento  

Devido a falta de servidores penitenciários, Presídio construído em parceria entre Judiciário e comunidade não está em funcionamento  

Em entrevista à Rádio Gaúcha, juiz Luiz Antônio de Abreu Johnson fala sobre sistema prisional, segurança pública e cobrança de ação por parte do Executivo

 

Em entrevista à Rádio Gaúcha concedida nesta sexta-feira (9/9), o juiz de Direito Luiz Antônio de Abreu Johnson falou sobre a construção do presídio feminino de Lajeado e destacou a contribuição do Poder Judiciário na questão da segurança pública do Estado.

johnson2O magistrado explicou que a obra do presídio feminino em Lajeado foi realizada em parceria entre o Judiciário e a comunidade do Vale do Taquari. A construção foi financiada com recursos oriundos de penas alternativas e doações dos moradores da região, mobilizados via Conselho da Comunidade e Associação Lajeadense Pró-Segurança. A obra foi executada com mão de obra prisional e de profissionais da região. A casa prisional, que está pronta há quase 90 dias e com capacidade para abrigar de 120 a 150 apenadas, ainda não foi ativada devido à ausência de servidores e agentes penitenciários.

Sobre a alegação do novo secretário de Estado da Segurança, Cezar Schirmer, de que priorizaria a questão prisional, Johnson sustentou: “Temos aqui o exemplo de uma comunidade que priorizou o sistema prisional”, destacando que este é um elemento central para a resolução da crise na segurança pública.

O magistrado ainda reforçou a importante contribuição do Poder Judiciário para o tema: “O Poder Judiciário tem sido um parceiro do Executivo”, pontuou,  lembrando que a AJURIS, através do Fórum da Questão Penitenciária, busca desde o início do ano um espaço de diálogo com o governador do Estado para tratar do assunto e propor a criação de um programa estadual penitenciário, fundamental para organizar a execução penal e contribuir para a redução da criminalidade no RS.

 

Acesse aqui a entrevista na íntegra.

 

 

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