fbpx

AMB questiona no STF exigência de declarações de suspeição por foro íntimo

AMB questiona no STF exigência de declarações de suspeição por foro íntimo

No começo do mês, AJURIS também solicitou ao CNJ
a revogação da Resolução.

A Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) impetrou no Supremo Tribunal Federal (STF) mandado de segurança questionando as exigências apresentadas pela Resolução 82/2009, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que determina aos magistrados de 1º e 2º grau expor às Corregedorias as razões do motivo de foro íntimo nos processos em que declararem suspeição.

O requerimento da AMB e demais associações de magistrados está em consonância com o ofício protocolado pela AJURIS, no último dia 14 de julho, solicitando ao CNJ a revogação da resolução, com o objetivo de garantir a independência funcional e o direito à intimidade dos magistrados. No dia 11 de julho, por meio de ofício, a Associação também requereu à Administração do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ/RS) a revisão do Regimento Interno do Conselho da Magistratura (COMAG) que trata do tema.

Em suas solicitações, a AJURIS e a AMB apontam que a exigência do CNJ foi revogada pelo novo Código de Processo Civil (CPC) que, desde março deste ano, no § 1 do art. 145 garantiu ao juiz o direito de se declarar suspeito, espontaneamente, por motivos de foro íntimo, “sem necessidade de declarar suas razões”.

Conforme a AMB, mesmo em processos de natureza penal, é aplicada a norma sobre suspeição contida no novo CPC. O relator da ação será o ministro Teori Zavascki.

 

Departamento de Comunicação
Imprensa AJURIS
(51) 3284.9107
imprensa@ajuris.org.br