02 mar AJURIS destaca cooperação entre escolas associativas e oficiais
A cooperação para qualificação da formação de magistrados foi tema do II Encontro Nacional de Diretores e Coordenadores Pedagógicos de Escolas de Formação de Magistrados, realizado pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam). A Direção da Escola da AJURIS participou dos debates e destacou a relevância da integração entre as instituições de ensino.
Para o diretor da Escola da AJURIS, Cláudio Luís Martinewski, o encontro foi importante porque a nova Direção da Enfam reuniu diretores e coordenadores pedagógicos para validar uma construção conjunta da formação dos magistrados a partir da integração com escolas vinculadas aos tribunais e às associações. “No Rio Grande do Sul temos uma histórica e plena cooperação com o Tribunal, que se renova agora com o objetivo de construir um trabalho de cooperação com o Cejud”.
Na avaliação da vice-diretora da Escola da AJURIS, Rosana Garbin, “a atuação da Enfam reconhece a importância da formação inicial e continuada voltada ao desenvolvimento das competências de um magistrado, contribuindo dessa forma para o aprimoramento da prestação jurisdicional.”
A Escola Nacional propôs o debate sobre a importância da ampliação das estratégias de interlocução e cooperação entre as escolas associativas e escolas dos tribunais na busca da permanente qualificação do processo de formação inicial e continuada para a Magistratura.
O encontro realizado nos dias 25 e 26 de fevereiro, em Brasília, reuniu 65 representantes de 38 escolas de formação de magistrados, incluindo a Escola Superior da Magistratura da AJURIS. A abertura do evento foi conduzida pelo diretor-geral da Enfam, ministro Humberto Martins, e pelo vice-diretor, ministro Herman Benjamin. O 3º vice-presidente do Tribunal de Justiça do RS, Paulo Roberto Lessa Franz também participou do evento.
Exemplo de Santa Catarina:
O diretor da Escola da AJURIS, Cláudio Martinewski, destacou que as iniciativas que intensifiquem a cooperação institucional permitem o aperfeiçoamento do sistema de formação para a Magistratura. Nesse sentido, a Escola Superior de Magistratura do Estado de Santa Catarina (Esmesc), vinculada à Associação daquele Estado, foi apontada como exemplo. A instituição tem em seu programa de formação para a carreira da Magistratura um módulo de Residência Judicial, que oportuniza aos alunos do curso preparatório, o exercício de práticas jurídicas orientadas no Tribunal de Justiça.
Para o diretor da Esmesc, Cláudio Eduardo Regis de Figueiredo e Silva, este sistema de estágio de pós-graduação, que permite aos candidatos o trabalho em gabinetes sob supervisão de juiz orientador, é a maneira mais apropriada de preparação para a carreira da Magistratura. “Acreditamos que a capacitação voltada para a prática é fundamental para o aprendizado”, defende o diretor da Esmesc. Cláudio Eduardo também avaliou como produtivo o encontro promovido pela Enfam no sentido de permitir o intercâmbio de informações e experiências desenvolvidas pelas escolas de todo o país.
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