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AJURIS atua no parlamento pela rejeição do pacote de Sartori

AJURIS atua no parlamento pela rejeição do pacote de Sartori

Direção da Associação conversou com deputados sobre prejuízo das proposições.

No dia em que Assembleia Legislativa voltou a restringir o acesso da população à Casa, a Direção da AJURIS esteve novamente no Parlamento para dialogar com os deputados e alertar sobre as graves consequências do pacote de projetos enviados pelo governador José Ivo Sartori no fim de novembro.

O presidente da AJURIS, Gilberto Schäfer, esteve na ALRS na manhã desta terça-feira (13/12), acompanhado da vice-presidente Administrativa, Vera Lúcia Deboni, e do diretor da Escola da AJURIS, Cláudio Luís Martinewski. Schäfer destacou que o acesso controlado ao prédio, tanto no período da manhã quanto a tarde, não se coaduna com a democracia, assim como as propostas enviadas pelo Governo: “Estamos vivendo um período difícil, no qual o Executivo está atuando de forma incisiva em uma tentativa de se sobrepor aos demais Poderes, e isso é inadmissível. A nossa expectativa é que a Assembleia Legislativa mantenha o diálogo e não impeça que a população participe dos debates”, afirmou.

O acesso limitado ao prédio do Legislativo ocorreu após o conjunto de projetos de Sartori ser publicado no Diário Oficial da Assembleia ficando, desta forma, apto para votação já na quinta-feira (15/12). Na parte da tarde, após reunião de líderes, as bancadas de oposição e independentes afirmaram não dar acordo para a votação do pacote nesta semana. A entrada no plenário foi liberada mediante distribuição de senhas.

Na avaliação da vice-presidente da AJURIS, Vera Deboni, o período exige grande mobilização da Magistratura, já que nas discussões no Congresso Nacional a população também está sendo impedida de acessar os locais: “Um momento como o que vivemos no Estado e no país exige um Judiciário firme e independente, não vamos abrir mão disso”, afirmou.

Votações

Na parte da tarde, o diretor da Escola da AJURIS, Cláudio Martinewski, retornou ao parlamento para acompanhar a votação de projetos de interesse do Poder Judiciário e reforçar a intensiva contra o pacote de projetos apresentados por Sartori. O projeto de lei 432/2016, que dispõe sobre a criação de funções nos Serviços Auxiliares do Tribunal de Justiça, foi aprovado por 32 votos a 5.

Na Ordem do Dia, os primeiros itens da pauta eram os PLs 195/2016, que faz a readequação dos valores da Tabela de Emolumentos dos serviços notariais e de registro, Selo Digital de Fiscalização Notarial e Registral e institui o Fundo Notarial e Registral, e o PL 97/2016, cujo objetivo é adequar a Taxa Única de Serviços Judiciais ao novo Código de Processo Civil.

A pedido das lideranças, foi aprovada inversão de pauta e os projetos acabaram não sendo votados. A sessão foi encerrada após os deputados esvaziarem o Plenário para acompanhamento de mediação da manifestação realizada em frente à Assembleia Legislativa e ao Palácio Piratini, onde servidores de diversas categorias protestavam contra o pacote. A votação dos projetos foi adiada para a próxima sessão plenária, que será realizada no dia 20.

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Texto e fotos: Joice Proença e Juliana Campani

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