27 set AJURIS acompanha reunião no TRE sobre Comissão da Votação Paralela
Ação tem como objetivo garantir lisura do processo eleitoral que acontece no próximo domingo (2/10)
O presidente da AJURIS participou, nesta segunda-feira (26/9), da reunião da Comissão da Votação Paralela, promovida pela Justiça Eleitoral com o objetivo de testar a segurança das urnas eletrônicas.
Na abertura da reunião, a presidente do Tribunal Regional Eleitoral do RS (TRE-RS), desembargadora Liselena Schifino Robles Ribeiro, destacou que o trabalho desenvolvido pela Comissão de Votação Paralela é “importante para garantir a transparência do pleito e a participação da sociedade”.
Na oportunidade, a presidente da Comissão de Auditoria de Funcionamento das Urnas Eletrônicas e juíza do Pleno, Gisele Anne Vieira de Azambuja, reforçou que a Votação Paralela tem como objetivo garantir a idoneidade do pleito: “Nessa etapa o trabalho de fiscalização é muito importante”, frisou, destacando que todo o processo será realizado na PUC, e pode ser acompanhado por qualquer cidadão interessado.
O presidente da AJURIS, Gilberto Schäfer, cumprimentou as magistradas pelo trabalho desenvolvido na condução do pleito de 2016, assim como na implementação e aperfeiçoamento dos mecanismos de controle. “O juiz eleitoral tem uma papel fundamental, pois é o responsável por manter a lisura das eleições, combatendo a corrupção eleitoral”, afirmou.
O que é Votação Paralela?
Um dos mecanismos de segurança que garantem a lisura do pleito, por tratar-se de uma auditoria, a Votação Paralela realiza, através de amostragem, a verificação do funcionamento das urnas eletrônicas. A auditoria consiste em uma simulação da votação, com urnas eletrônicas e candidatos oficiais, que ocorre paralelamente à votação normal, no mesmo horário – das 8h às 17h -, no dia da eleição.
Quem coordena a Votação Paralela?
Uma comissão, formada em cada um dos TREs, coordena o processo de Votação Paralela: auditoria usada pela Justiça Eleitoral, desde 2002, para comprovar a correta captação e contabilização do voto pela urna eletrônica. No Estado, é presidida pela juíza do Pleno do TRE-RS, Gisele Anne Vieira de Azambuja, e formada por servidores de diversas áreas do Tribunal, como a Corregedoria, a Secretaria Judiciária e a Secretaria de Tecnologia da Informação.
Quando acontece?
Na véspera do pleito, sábado (1º de outubro), quatro urnas eletrônicas do Estado serão sorteadas, no plenário do TRE-RS (Rua Duque de Caxias, 350), para passar pelo processo, sendo uma da Capital e as demais do Interior. Na ocasião, estas urnas já devem estar lacradas e instaladas, prontas para o pleito. Então, serão substituídas e trazidas para Porto Alegre.
No domingo (2 de outubro), no Prédio 50 da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), realiza-se a digitação de votos em candidatos oficiais – estes votos estarão escritos em cédulas de papel previamente preenchidas, no dia anterior, por entidades representativas da sociedade. Os fiscais que acompanham a auditoria também anotam os votos, durante a digitação, em planilhas. Ao final dos trabalhos, às 17h, são emitidos os Boletins de Urna e os resultados são confrontados com as anotações realizadas pelos fiscais. Todo este processo é filmado e reproduzido simultaneamente em aparelho de televisão no local. A filmagem amplia a transparência da Votação Paralela. O resultado desta votação não é transmitido nem contabilizado na totalização oficial do pleito.
O sorteio será realizado no plenário, em cerimônia pública, a partir das 9h deste sábado (1°). O resultado desta votação não é transmitido nem contabilizado na totalização oficial do pleito.
Com informações TRE
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