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AJURIS acompanha reunião no TRE sobre Comissão da Votação Paralela

AJURIS acompanha reunião no TRE sobre Comissão da Votação Paralela

Ação tem como objetivo garantir lisura do processo eleitoral que acontece no próximo domingo (2/10)

O presidente da AJURIS participou, nesta segunda-feira (26/9), da reunião da Comissão da Votação Paralela, promovida pela Justiça Eleitoral com o objetivo de testar a segurança das urnas eletrônicas.

Na abertura da reunião, a presidente do Tribunal Regional Eleitoral do RS (TRE-RS), desembargadora Liselena Schifino Robles Ribeiro, destacou que o trabalho desenvolvido pela Comissão de Votação Paralela é “importante para garantir a transparência do pleito e a participação da sociedade”.

Na oportunidade, a presidente da Comissão de Auditoria de Funcionamento das Urnas Eletrônicas e juíza do Pleno, Gisele Anne Vieira de Azambuja, reforçou que a Votação Paralela tem como objetivo garantir a idoneidade do pleito: “Nessa etapa o trabalho de fiscalização é muito importante”, frisou, destacando que todo o processo será realizado na PUC, e pode ser acompanhado por qualquer cidadão interessado.

O presidente da AJURIS, Gilberto Schäfer, cumprimentou as magistradas pelo trabalho desenvolvido na condução do pleito de 2016, assim como na implementação e aperfeiçoamento dos mecanismos de controle. “O juiz eleitoral tem uma papel fundamental,  pois é o responsável por manter a lisura das eleições, combatendo a corrupção eleitoral”, afirmou.

 

O que é Votação Paralela?

Um dos mecanismos de segurança que garantem a lisura do pleito, por tratar-se de uma auditoria, a Votação Paralela realiza, através de amostragem, a verificação do funcionamento das urnas eletrônicas. A auditoria consiste em uma simulação da votação, com urnas eletrônicas e candidatos oficiais, que ocorre paralelamente à votação normal, no mesmo horário – das 8h às 17h -, no dia da eleição.

Quem coordena a Votação Paralela?

Uma comissão, formada em cada um dos TREs, coordena o processo de Votação Paralela: auditoria usada pela Justiça Eleitoral, desde 2002, para comprovar a correta captação e contabilização do voto pela urna eletrônica. No Estado, é presidida pela juíza do Pleno do TRE-RS, Gisele Anne Vieira de Azambuja, e formada por servidores de diversas áreas do Tribunal, como a Corregedoria, a Secretaria Judiciária e a Secretaria de Tecnologia da Informação.

Quando acontece?

Na véspera do pleito, sábado (1º de outubro), quatro urnas eletrônicas do Estado serão sorteadas, no plenário do TRE-RS (Rua Duque de Caxias, 350), para passar pelo processo, sendo uma da Capital e as demais do Interior. Na ocasião, estas urnas já devem estar lacradas e instaladas, prontas para o pleito. Então, serão substituídas e trazidas para Porto Alegre.

No domingo (2 de outubro), no Prédio 50 da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), realiza-se a digitação de votos em candidatos oficiais – estes votos estarão escritos em cédulas de papel previamente preenchidas, no dia anterior, por entidades representativas da sociedade. Os fiscais que acompanham a auditoria também anotam os votos, durante a digitação, em planilhas. Ao final dos trabalhos, às 17h, são emitidos os Boletins de Urna e os resultados são confrontados com as anotações realizadas pelos fiscais. Todo este processo é filmado e reproduzido simultaneamente em aparelho de televisão no local. A filmagem amplia a transparência da Votação Paralela. O resultado desta votação não é transmitido nem contabilizado na totalização oficial do pleito.

O sorteio será realizado no plenário, em cerimônia pública, a partir das 9h deste sábado (1°). O resultado desta votação não é transmitido nem contabilizado na totalização oficial do pleito.

Com informações TRE

 

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