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AJURIS prestigia abertura da 8ª Semana da Justiça pela Paz em Casa

AJURIS prestigia abertura da 8ª Semana da Justiça pela Paz em Casa

Com o objetivo de ampliar a efetividade da Lei Maria da Penha, ocorreu, nesta segunda-feira (21/8), o lançamento da 8ª Semana da Justiça pela Paz em Casa, do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS). O evento, que conta com palestras, reuniões e priorização de processos incursos na Lei nº 11.340/2006, busca despertar, mobilizar e conscientizar a sociedade sobre a gravidade da violência contra a mulher. A AJURIS, representada pela vice-presidente Cultural, Rute dos Santos Rossato, prestigiou o encontro, que contou com a inauguração da exposição Arte, cultura e Afetos: famílias plurais, composta por desenhos produzidos por mulheres vítimas desse tipo de violência.

“Esse projeto é o reflexo de um trabalho muito importante de apoio às mulheres que são vítimas de violência doméstica. Por meio dele, se estabelece uma rede de proteção também através da arte e da cultura”, destacou a vice-presidente Cultural da Associação.

Durante a abertura da Semana, realizado no Foro Central I de Porto Alegre, a juíza Madgéli Frantz Machado, titular do Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, destacou a importância de pensar novas construções em busca da erradicação dessa violência e a necessidade de investir na qualidade e capacitação de juízes e servidores. “Trabalhar com uma temática tão complexa como essa exige um olhar diferenciado e a participação de agentes multidisciplinares como forma de compreender tal fenômeno e encontrar caminhos e soluções para a quebra do ciclo dessa violência”, ressaltou.

Desde 2014, com a realização da primeira Semana Nacional da Justiça pela Paz em Casa, o evento tem o papel de dar destaque para o tema que, por muito anos, esteve invisível para a sociedade. O projeto Borboleta, lançado em 2015, é um dos frutos dessa iniciativa. Em parceria com instituições de ensino, promove-se atendimentos em grupo tanto para mulheres vítimas de violência como para homens agressores.

Como explicou a juíza Madgéli Frantz Machado, o projeto foi batizado de Borboleta, devido o caráter transformador que se busca com as ações desenvolvidas pelo juizado. “Ele se tornou um verdadeiro guarda-chuva de inspiração para as novas construções em busca da erradicação da violência contra a mulher”, explicou.

O lançamento também contou com a presença do diretor do Foro Central de Porto Alegre, Amadeo Henrique Ramella Buttelli e da delegada da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, Tatiana Bastos. A programação completa do evento pode ser acessada no link https://goo.gl/JmHeX1

 

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