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Johnson recebe homenagem da AL pela atuação na construção do Presídio Feminino de Lajeado

Johnson recebe homenagem da AL pela atuação na construção do Presídio Feminino de Lajeado

IMG_8310O reconhecimento ao trabalho desenvolvido pelo Poder Judiciário, através do juiz de Direito Luís Antônio de Abreu Johnson, e da comunidade lajeadense na construção do Presídio Feminino de Lajeado foi o tema do Grande Expediente da Assembleia Legislativa nesta quarta-feira (15/3). Proposta pelo deputado Enio Bacci (PDT), a homenagem também incluiu o empresário Léo Katz.

 

 

O presidente da AJURIS, Gilberto Schäfer, e a corregedora-geral da Justiça, Iris Helena Medeiros Nogueira, compuseram a mesa de autoridades. Também prestigiaram a celebração a vice-presidente da Associação, Vera Lúcia Deboni, a juíza-corregedora Andréa Rezende Russo, o juiz de Direito Leoberto Narciso Brancher, e o desembargador aposentado Genaro José Baroni Borges. “Nos sentimos satisfeitos em prestigiar essa merecida homenagem, que dá visibilidade a uma das diversas ações desenvolvidas pelo Judiciário em prol da cidadania”, afirmou Schäfer.

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Para Johnson, a construção do presídio foi a realização de um sonho junto com a comunidade: “É mais que uma homenagem individual, é uma homenagem à Magistratura e a sociedade lajeadense, que tiveram protagonismo e mesmo sem a participação do Estado construíram esse presídio que já é considerado modular, e tem o objetivo forte de não ser só a retribuição pelo mal causado, mas viabilizar a ressocialização”, frisou.

Desde o começo desta semana, o Presídio Feminino conta com ensino regular para as detentas: “Todas se matricularam”, conta o magistrado. Conforme Johnson, o próximo passo é a implantação de trabalho prisional voltado à área da tecnologia. “Queremos algo diferenciado, afastando a ideia de trabalhos artesanais para que elas realmente se capacitem”, afirmou, relatando que o tema está na fase de negociações.

Também prestigiaram a cerimônia desembargador Francisco José Moesch, o ex-presidente do Tribunal de Alçada e ex-presidente do Conselho Deliberativo, Alcindo Gomes Bittencourt, e os juízes-corregedores Luiz Felipe Severo Desessards, Alexandre Tregnago Panichi e Vanderlei Deolindo.

 

 

Grande Expediente

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O deputado Enio Bacci destacou a liderança do diretor do Foro da Comarca de Lajeado: “Além da mobilização, houve uma posição forte do Judiciário”, afirmou, citando que além de somar esforços com a comunidade local para a construção da unidade prisional, a postura do juiz foi determinante para que o prédio fosse inaugurado. Em janeiro, Johnson concedeu um prazo de 72 horas para que o Governo do Estado viabilizasse a abertura da casa, já que o local  estava com a estrutura pronta há seis meses e a região tinha um déficit de vagas.

O discurso do deputado Bacci destacou ainda a importância de debater a segurança pública e a questão prisional: “O Estado brasileiro perdeu completamente o controle das prisões, que estão nas mãos do crime organizado”, apontou. O Grande Expediente contou com apartes, em nome das bancadas, dos deputados João Fischer (PP), Jeferson Fernandes (PT), Lucas Redecker (PSDB), Vinicius Ribeiro (PDT), Edson Brum (PMDB) e Catarina Paladini (PSB) saudando o trabalho desenvolvido pelo magistrado e pela comunidade.

Ao fim do pronunciamento, o juiz Johnson e o empresário Léo Katz receberam placas de reconhecimento entregues pelo deputado Bacci.

 

Presídio Feminino de Lajeado

4-1-2017 PresidiofemininoLajeado (1)O Presídio Feminino de Lajeado foi construído em 15 meses, ao custo de R$ 900 mil,  por meio de recurso do Judiciário, da comunidade e da prefeitura municipal. Cerca de 70% do valor para a construção da casa prisional foi oriundo de penas alternativas, repassado pelo Judiciário para a Associação Lajeadense Pró-Segurança Pública (Alsepro) e ao Conselho da Comunidade de Assistência ao Preso de Lajeado. A prefeitura municipal repassou R$ 120 mil, sendo que empresas e pessoas físicas da cidade também contribuíram com o projeto.

A casa prisional tem capacidade para até 84 detentas e foi construída em um modelo que estrutural que visa a ressocialização, contando com sala de aula e alojamento separado para as detentas que tiverem interesse em trabalhar. Recentemente o local foi destaque em uma reportagem, com o começo do ano letivo para as detentas do Presídio e também recebeu a doação de um acervo de livros para a biblioteca da unidade.

 

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