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Folha de S. Paulo destaca fotografias do juiz Sidinei Brzuska dentro do Presídio Central

Folha de S. Paulo destaca fotografias do juiz Sidinei Brzuska dentro do Presídio Central

O jornal Folha de S. Paulo desta segunda-feira (26/9) traz matéria sobre os registros fotográficos feitos pelo juiz de Direito Sidinei Brzuska dentro do Presídio Central de Porto Alegre, lembrando que algumas delas integraram a exposição “20 anos do Presídio Central”, organizada pela AJURIS entre os dias 11 de agosto e 15 de setembro, no Foro Central de Porto Alegre.

A reportagem, intitulada “Juiz gaúcho registra em fotos rotina de um dos piores presídios do país”, destaca que as mais de 10 mil fotografias feitas pelo juiz da Vara de Execuções Criminais (VEC) da Capital denunciam o abandono do presídio, que abriga quase três vezes mais presos do que sua capacidade original.

A reportagem chega a fazer uma comparação entre uma cela do presídio, retratada pelo magistrado, e um navio negreiro: “A imagem lembra um navio negreiro, com centenas de homens presos sentados lado a lado, sem espaço para se movimentarem. A superlotação é rotina no Presídio Central de Porto Alegre, considerado um dos piores do país. São 4.700 detentos para 1.800 vagas”.

O texto aponta que uma das razões para a produção da exposição foi a de registrar para o futuro essa situação e também evidenciar uma realidade desconhecida para muitos, mostrando que essa condição serve para consolidar as facções e preparar os presos para o crime.  A publicação ainda salienta que algumas das fotografias foram feitas em áreas controladas pelos presos, que não permitem que os agentes penitenciários ou policiais entrem. Brzuska critica, ainda, o governo estadual pela conduta em relação ao caos do Presídio Central. “O Estado administra em consórcio com a facção. É mais barato”, conta o magistrado.

O jornal também destaca a relação do juiz Sidinei Brzuska com a fotografia. Ele conta que começou a fazer registros dos presos em 1998, quando atuava no presídio de Santa Rosa, para entregar de presente aos filhos dos detentos – que não possuíam fotos dos pais.


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