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Desafio de resolver conflitos e evitar ajuizamentos foi tema de palestra na Escola da AJURIS

Desafio de resolver conflitos e evitar ajuizamentos foi tema de palestra na Escola da AJURIS

Presidente da Comissão de Práticas Colaborativas da OAB/RJ, Olivia Fürst, foi a convidada do Núcleo de Estudos Práticas Colaborativas da Escola da AJURIS.

 O Núcleo de Estudos em Práticas Colaborativas da Escola da AJURIS, para marcar a abertura das atividades do ano, na sexta-feira (4/3), promoveu palestra com a presidente da Comissão de Práticas Colaborativas da OAB/RJ, Olivia Fürst. A advogada apontou o desafio contemporâneo do Sistema de Justiça em mediar conflitos ao invés de ajuizar processos.Presidente da Comissão de Práticas Colaborativas da OAB/RJ, Olivia Fürst, foi a convidada do Núcleo de Estudos Práticas Colaborativas da Escola da AJURIS.

O Núcleo de Estudos em Práticas Colaborativas da Escola da AJURIS, para marcar a abertura das atividades do ano, na sexta-feira (4/3), promoveu palestra com a presidente da Comissão de Práticas Colaborativas da OAB/RJ, Olivia Fürst. A advogada apontou o desafio contemporâneo do Sistema de Justiça em mediar conflitos ao invés de ajuizar processos.

Após apresentar o histórico sobre as práticas colaborativas, primeiro nos Estados Unidos, depois no Brasil, Olivia Fürst destacou a necessidade de se impor um olhar de não conflito às relações humanas para desafogar o Judiciário e criar uma cultura de paz. “Temos que evitar o litígio, que é a U.T.I. do conflito”, frisa.

Para Olívia, as práticas colaborativas passam por um momento de profunda transformação, também pela abordagem multidisciplinar para acompanhar os novos paradigmas da sociedade, principalmente na área de família. Conforme a integrante da OAB/RJ, é preciso identificar o conflito como um rito de passagem. A forma de
administrar esse momento é que vai gerar a oportunidade de se negociar as diferenças.

Diante de diversas metodologias para resolução de conflitos, Olívia destaca que não há uma prática melhor do que outra. “Para cada situação há uma abordagem específica”, ressalta. Nesta perspectiva, de acordo com a advogada, cabe ao operador do Sistema de Justiça encontrar a prática que melhor atenda ao conflito em questão.

O evento realizado no auditório da Escola contou com a presença do 2º vice-presidente do Tribunal de Justiça do RS, Paulo Roberto Lessa Franz; do diretor da Escola da AJURIS, Cláudio Luís Martinewski; da coordenadora do Núcleo de Estudos em Práticas Colaborativas, Osnilda Pisa; do presidente da Comissão de Mediação de Conflitos e Justiça Restaurativa da OAB/RS, Ricardo Dornelles; e da advogada e professora Andreia Scheffer das Neves.

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