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Juízes do RS detalham campanha de difusão da Justiça Restaurativa

Juízes do RS detalham campanha de difusão da Justiça Restaurativa

Magistrados debatem experiências de aplicação da metodologia no âmbito da infância e juventude no FONAJUV.

A aplicação da Justiça Restaurativa no âmbito da Infância e Juventude e as ações para expandir os métodos restaurativos foram tema de painel realizado nesta sexta-feira (4/3), no XVIII Fórum Nacional da Juventude (FONAJUV), em Florianópolis (SC). O coordenador do Programa Justiça Restaurativa (JR) para o Século XXI do Tribunal de Justiça do RS, juiz de Direito Leoberto Brancher, apresentou as experiências do Judiciário gaúcho, pioneiro no país na metodologia pacificadora, a partir de iniciativa de grupo de estudos na Escola da AJURIS. Também participaram Renato Pedrosa, representando a ONG Terre dês Hommes, e Marcelo Salmaso, magistrado integrante do núcleo de JR do Tribunal de Justiça de São Paulo.

No evento, Brancher, que também coordena a campanha nacional Justiça Restaurativa do Brasil: A paz pede a palavra, promovida pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) em parceria com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), detalhou a metodologia que promove a pacificação social através de uma filosofia que modifica a abordagem dos problemas, imprime outra cultura e obtém resultados mais efetivos em benefício da paz social.

Esta campanha, lançada em 2015, é alusiva aos 10 anos de introdução oficial da JR no país. O RS foi pioneiro na implementação das práticas restaurativas e tem construído um novo modelo no funcionamento e na atuação da Justiça tradicional, ampliando a forma como o Poder Judiciário tem tratado a questão dos conflitos e dos crimes, com foco nas pessoas e nos relacionamentos.

AJURIS: pioneirismo no Brasil

A prática surgiu de ações na Escola da AJURIS, como a promoção de encontros técnicos, publicação de estudos e textos e a oferta de formações que já foram levadas a diversos estados, bem como a aplicação da metodologia em juizados, inicialmente na Capital, e, posteriormente, em Comarcas do interior do Estado.

A AJURIS, a Escola da AJURIS e o TJ/RS, em conjunto com outras 12 entidades, são signatários do Protocolo de Cooperação Interinstitucional para Difusão da Justiça Restaurativa, firmado em 2014, com apoio do CNJ. O protocolo visa promover a difusão da JR como estratégia de solução e pacificação de situações de conflitos e infrações penais, criar alternativas e alcançar mais resultados nas intervenções judiciais no atendimento a crianças e adolescentes em estado de vulnerabilidade social.

Além do magistrado Leoberto Brancher, a Magistratura gaúcha está representada no XVIII FONAJUV pela vice-presidente Administrativa da AJURIS, Vera Lúcia Deboni; pelo subdiretor do Departamento de Direitos Humanos da AJURIS, Dalmir Franklin de Oliveira Júnior, que no painel boas práticas apresentou as medidas socioeducativas de privação e o Projeto Banda Liberdade; e pelo juiz aposentado e consultor da Unicef, João Batista da Costa Saraiva. O evento visa promover discussões sobre temas da infância e juventude entre Magistrados de todo o País, entre esta quinta-feira (3/3) e sexta-feira (4/3), na Escola Superior da Magistratura do Estado de Santa Catarina.

*Foto Suelen  Rocha/Associação dos Magistrados Catarinenses

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