27 ago Projeto Conectados com Consciência atua no ambiente escolar para evitar a cyberviolência
Conectados com Consciência é o projeto que
o Departamento de Direitos Humanos e Promoção da Cidadania da Associação dos Juízes do RS (AJURIS) está desenvolvendo junto a estudantes dos ensinos fundamental e médio e suas famílias em escolas de Porto Alegre. Em síntese, o projeto, por meio de conversas e palestras, procura esclarecer o público sobre os impactos do ambiente digital no desenvolvimento cognitivo, social e emocional das crianças e dos jovens.
Durante os encontros, os palestrantes falam das injustiças e prejuízos causados pelo cyberbullying e bullying, dos perigos das desinformações e os riscos das redes sociais, do papel da escola e das famílias na mediação da exposição das crianças e jovens no mundo digital e esclarecem sobre o regramento jurídico que busca organizar esse ambiente. Os conteúdos são apresentados em formato de palestra e depois há um bate-papo entre os participantes e os palestrantes, com orientações e esclarecimentos.
“O projeto chega em um momento muito importante considerando que estamos vivenciando grandes desafios envolvendo a tecnologia e a ocorrência de
casos de cyberviolência. As escolas precisam acompanhar esses processos, e os pais fazerem um monitoramento de seus filhos. Todos juntos trabalhando de forma articulada para que possamos minimizar os riscos e consequências da má utilização da tecnologia no desenvolvimento das crianças e adolescentes”, explica o coordenador do projeto, Charles Maciel Bittencourt, diretor do Núcleo de Promoção da Cidadania da AJURIS e juiz do 3º Juizado da Infância e Juventude de Porto Alegre.
A primeira palestra do projeto aconteceu no Colégio Rosário, para pais e alunos, com o juiz Bittencourt e a juíza Marina Fernandes Carvalho. Já há uma agenda a ser realizada em outras escolas de Porto Alegre nas próximas semanas, sempre em dois momentos diferentes: uma conversa com os alunos e outra com os pais. Ao final, os responsáveis pelo projeto na AJURIS esperam que haja um aumento da conscientização sobre riscos do mau uso da tecnologia na infância e a redução de ocorrências de exposição indevida e cyberviolência.
As escolas interessadas em receber o projeto devem enviar um e-mail para [email protected]