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Prêmio AJURIS Direitos Humanos celebra 20 anos com edição dedicada à justiça climática

Prêmio AJURIS Direitos Humanos celebra 20 anos com edição dedicada à justiça climática

Destacando Boas Práticas, Trabalhos Acadêmicos, Fotografia e Jornalismo, inscrições ocorrem até 15 de setembro

Em 2005, a Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul (AJURIS), por meio do seu Departamento de Direitos Humanos e Promoção da Cidadania, instituía uma forma de reconhecer ações e fomentar o debate em torno da proteção dos direitos fundamentais. Nascia, assim, o Prêmio AJURIS Direitos Humanos, inicialmente voltado à valorização de trabalhos entre estudantes de Direito. Desde então, a premiação não apenas ultrapassou os espaços acadêmicos como passou a refletir temas de grande relevância social, política e cultural no país.

Carlos Rafael dos Santos Júnior (E), então presidente da AJURIS, entrega cheque ao acadêmico Paulo MacDonald, primeiro vencedor do Prêmio AJURIS, em 2005 – Divulgação/AJURIS

Ao longo de suas 12 edições, cerca de 750 trabalhos foram inscritos. Em duas décadas de trajetória, o Prêmio se consolidou e expandiu sua abrangência, abrindo espaço para diferentes formas de expressão, sem perder de vista seu compromisso com uma sociedade mais justa, inclusiva e democrática. Temas como imigração e refugiados, questões de gênero, relações raciais e corrupção marcaram algumas das edições.

As primeiras versões do prêmio foram realizadas anualmente até 2009. A partir de 2011, na 6ª edição, o formato passou a ser bienal. Em 2013, na 7ª edição, a novidade foi a criação da categoria Boas Práticas, que passou a reconhecer ações de promoção e educação em Direitos Humanos por entidades e organizações da sociedade civil.

Em 2011, ex-presidente da AJURIS João Ricardo dos Santos Costa premiou o estudante de Direito da UFRGS William Waschburger. Foto: Mauricio Macedo/UFRGS/Divulgação

Mais recentemente, em 2021, no contexto da pandemia do coronavírus, a 11ª edição estreou as categorias Fotografia e Jornalismo. Com abrangência nacional, elas destacaram registros visuais e reportagens que denunciaram ameaças aos direitos humanos em diferentes contextos — naquele ano, com ênfase nas iniciativas de enfrentamento à crise sanitária.

Em diversos momentos, o evento também serviu como espaço de memória e homenagem. Os magistrados João Abílio Rosa e Marco Antônio Bandeira Scapini, expoentes na luta pelos direitos humanos, foram homenageados postumamente, nomeando a 8ª e a 9ª edição da premiação. Em 2023, após o ataque às sedes dos Três Poderes, em Brasília, foi criada uma categoria especial em defesa da democracia: o Prêmio Ayres Britto de Liberdade de Expressão, em homenagem ao ministro aposentado do STF.

Neste ano, comemorando 20 anos de história, o Prêmio de Direitos Humanos da AJURIS foi lançado durante seminário que debateu as lições das enchentes de 2024, a maior catástrofe ambiental já registrada no Estado. Em razão desse marco, a temática escolhida não poderia ser outra: as transformações do meio ambiente, a justiça climática e o direito socioambiental.

“Esse prêmio é o compromisso que a AJURIS mantém ao longo de sua história de mais de 80 anos de defender incansavelmente os princípios que asseguram os direitos humanos a todos”, disse o presidente da AJURIS, Cristiano Vilhalba Flores, no evento de lançamento.

Vencedores celebram a conquista do 8º Prêmio AJURIS Direitos Humanos, em 2015, no auditório do CJUD, em Porto Alegre. Divulgação/AJURIS

Com um total de R$ 25 mil, bolsas de estudo na Escola da Magistratura da AJURIS e publicação na Revista da AJURIS como premiação, o XIII Prêmio AJURIS Direitos Humanos tem inscrições abertas até o dia 15 de setembro (confira nos links abaixo). A cerimônia de entrega está marcada para novembro.

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