28 jan “A minha vida se confundiu com a AJURIS”, destaca Antonio Tanger Jardim
“A minha vida se confundiu com a AJURIS. Boa parte das minhas conquistas e realizações pessoais eu devo a Associação”, destaca o presidente no biênio 1998/1999, Antonio Guilherme Tanger Jardim. O magistrado é destaque do AJURIS em sete décadas que reprisa nesta quarta-feira (28/1), às 13h, na Radioweb.
A gestão teve como marca o enfrentamento a problemas institucionais. Estiveram em pauta temas como a Reforma do Judiciário, a CPI do Judiciário e a tentativa de imposição da chamada Lei da Mordaça. “Isso tudo teve que ser enfrentado com muita força, muito vigor e lucidez para estancar essas iniciativas nefastas para o Judiciário como um todo”, ressalta o ex-presidente.
A questão salarial, historicamente defendida pela Magistratura, estava entre as preocupações da diretoria liderada por Jardim. A qualificação dos serviços prestados também era uma das metas. Durante a gestão, foi criado o Centro de Apoio à Jurisdição (Cajur) e a cooperativa Sicredi/AJURIS. Foi implantado, ainda, em parceria com a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), um curso para magistrados sobre aposentadoria.
O XVI Congresso Brasileiro de Magistrados, realizado de 27 a 30 de setembro de 1999, em Gramado, foi organizado pela AJURIS, em parceria com a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB). Considerado um sucesso, o evento contou com a participação de mais de 1.200 juízes. Segundo o magistrado, o número de participantes nunca havia sido atingido antes em um evento de juízes reunidos no Brasil.
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