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Foro Regional da Tristeza lança projeto e propõe Judiciário mais perto da sociedade

Foro Regional da Tristeza lança projeto e propõe Judiciário mais perto da sociedade

A presidente da AJURIS, desembargadora Vera Deboni, participou, na tarde desta quarta-feira (29/8), da abertura da exposição “Amores Perfeitos” no Foro da Tristeza. A atividade integra o projeto Diversidade na Tristeza, Judiciário de Portas Abertas, coordenado pelos magistrados Karla Aveline de Oliveira e Roberto Arriada Lorea, novos Supervisores do Foro. O objetivo é propor o diálogo e a reflexão das questões que envolvem gênero, raça, etnia, orientação sexual e de pessoas com necessidades especiais, bem como as demais dimensões de diversidade nas relações sociais. As atividades do projeto se seguirão pelos próximos dois anos envolvendo vários temas, como mediação.

“Essa atividade objetiva principalmente abrir este espaço para a comunidade, para que a gente possa dialogar com a comunidade para que quando as pessoas entrarem no Foro da Tristeza não seja apenas ser parte de um processo judicial, mas que possa participar de uma atividade de natureza cultural, que possa pensar em outros métodos de solução de conflitos. Que esse espaço seja de promoção da cidadania”, disse Roberto Arriada Lorea.

A presidente da AJURIS ressaltou a importância de ações como a do projeto do Foro da Tristeza. “Nós ficamos muito felizes com a possibilidade de estarmos aqui, justamente após a divulgação, pelo CNJ, dos números do Judiciário brasileiro que coloca a Justiça gaúcha, mais uma vez, como uma das melhores do país. Pelo décimo ano consecutivo o RS é o Judiciário mais eficiente e mais produtivo do país e que demanda menor custo. Nós temos muito orgulho do Tribunal do RS, dos juízes e dos servidores do nosso Estado”, disse a desembargadora. Mais do que simplesmente números, a presidente da AJURIS saudou o trabalho que é desenvolvido em vários projetos que buscam resgatar a cidadania. “Temos muito que nos orgulhar de podermos contar com juízes que pensam além do processo. E acho que esse momento de abrir esse “corredor”, num prédio que não tem uma parede em seu final,  que nos isola, é muito simbólico. Que as pessoas entrem e saiam e se sintam bem aqui. Porque conviver é viver com. E a gente deseja muito que o Judiciário seja um lugar de viver com, viver com as pessoas, com a comunidade, prestando seu serviço, mas principalmente, convivendo”, concluiu a magistrada.

Amor por todos os lados
A mostra “Amores Perfeitos” traz o projeto fotográfico conjunto de René Cabrales e de Maria Clara Adams, que é servidora do TRT da 4ª Região e foi aberta justamente no Dia Nacional da Visibilidade Lésbica. As fotos ilustram o amor sem rótulos e preconceitos, representando a diversidade humana que, em comum, traz a manifestação do amor.  

“Essa exposição começou de uma forma muito singela, com um pedido para uma série de fotos que representasse o amor. E aquilo fez com que eu passasse a observar e registrar as diferentes formas de amor que me rodeavam. Fiz um pequeno projeto e apresentei no TRT4, o que foi prontamente atendido e a mostra começou a rodar por aí. Acho muito legal que as instituições estão querendo ver esse trabalho e ele está aí, com amor, que todos precisam. O amor é bonito, o amor é simples”, disse a fotógrafa Maria Clara Adams.

Após a abertura, o espaço recebeu uma roda de conversa sobre o tema com Ana Naiara Malavolta, representante do Núcleo de Diversidade Sexual do Judiciário Federal (NDUS) e do coletivo Marcha Mundial de Mulheres.

O evento contou com as presenças de Karen Luise Souza Pinheiro, diretora do Departamento de Direitos Humanos da AJURIS e integrante do Instituto de Acesso à Justiça; do magistrado Eugênio Couto Terra, também do Instituto de Acesso à Justiça e ex-presidente da AJURIS; da magistrada Jocelaine Teixeira, presidente do Conselho Deliberativo da AJURIS; e do diretor do Foro de Porto Alegre, Amadeo Henrique Ramella Buttelli.

 

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