04 fev Perfil: Cristiano Vilhalba Flores, vice-presidente Administrativo
O juiz de Direito Cristiano Vilhalba Flores, 48 anos, tem pela frente o desafio de comandar a vice-presidência Administrativa da Associação dos Juízes do RS (AJURIS) no biênio 2022-23. Atuando na magistratura gaúcha desde 1999, Flores já passou pelas comarcas de Capão da Canoa, Crissiumal, Tenente Portela, São Gabriel, Sapucaia do Sul, Canoas e Porto Alegre, onde jurisdiciona atualmente.
Graduado em Direito pela Universidade Regional do Noroeste do RS (Unijui), o magistrado é especialista em Direitos Fundamentais pela Pontifícia Universidade Católica do RS (PUCRS), mestre em Direito Internacional e doutorando na mesma área pela Universidade Federal do RS (UFRGS). Além disso, Flores também atua como docente na Escola da Magistratura da AJURIS e na Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam).
Engajado pela pesquisa científica, o juiz é autor do livro Controle de Convencionalidade: Integração Jurídica e Legitimidade do Particular, obra que apresenta as inovações geradas pela regulamentação dos países integrantes do Mercosul, especialmente o Brasil. A publicação traz pontos importantes do Direito Internacional, área que o magistrado se dedica a estudar.
Metas da gestão
Eleito como vice-presidente Administrativo, o magistrado afirma estar preparado para auxiliar no gerenciamento da Associação. Entre seus objetivos, está o avanço no debate das condições laborais da magistratura gaúcha, que se viu bastante desvalorizada durante a pandemia. “Vamos implementar um efetivo e construtivo debate associativo por meio das Coordenadorias da AJURIS, incentivando a participação dos colegas do Estado inteiro nas questões de interesse da classe”, destaca.
Por que a magistratura?
Segundo Flores, a magistratura foi uma meta pessoal desenvolvida ainda nos tempos de faculdade, espelhado em grandes magistrados que teve a oportunidade de conviver e que serviram de inspiração para o seu ingresso na carreira pública. Além disso, o vice-presidente Administrativo também viu na magistratura uma possibilidade de interferir positivamente nas comunidades e nas pessoas, propiciando uma vida mais justa e digna à população.
Além da profissão
Fora a dedicação no Poder Judiciário, o juiz de Direito é apaixonado por esportes e um gremista dedicado. O tênis é uma das atividades físicas que Flores pratica desde criança. Com a pandemia, o magistrado também desenvolveu uma paixão pelo ciclismo, que vem praticando regularmente.