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Presidente eleito do Tribunal de Justiça, Luiz Felipe Silveira Difini, aponta perspectivas de sua gestão

Presidente eleito do Tribunal de Justiça, Luiz Felipe Silveira Difini, aponta perspectivas de sua gestão

Magistrado destaca necessidades de aprimoramento do sistema de
informática e de ampliação do orçamento para 2017.

Eleito presidente do Tribunal de Justiça do RS para o biênio 2016/2017, na tarde desta segunda-feira (14/12), em sessão no Plenário Ministro Pedro Soares Muñoz, o desembargador Luiz Felipe Silveira Difini apontou, em entrevista coletiva, logo após o pleito, aquelas que serão as linhas de sua Administração. De modo geral, destacou que não há, historicamente, grandes mudanças de uma gestão para outra no TJ/RS, mas afirmou que atuará para aprimorar aquilo que for necessário.

No que diz respeito a magistrados e servidores, está a necessidade de aperfeiçoamento do sistema de informática de modo geral. Essa será uma de suas prioridades. E os avanços deverão ir além da plena implementação do processo eletrônico, de acordo com Difini.

Sob o aspecto institucional, o magistrado projeta que o próximo ano apresentará uma relação “harmônica” com os demais Poderes e de que sua Administração fará cumprir o que determina a Constituição Federal no que tange à independência dos Poderes. O magistrado destacou as medidas aprovadas pelo Judiciário em 2015 para colaborar com o Governo do Estado. “Quem é eleito para governar o Estado, seja o governador, quem é eleito para fazer a legislação, seja a Assembleia Legislativa, tem que encontrar soluções. Nós devemos buscar soluções”, enfatizou.

Ainda pelo viés financeiro, o presidente eleito do TJ/RS aponta a necessidade de elevar o orçamento do Poder Judiciário para 2017, como forma de garantir o pleno serviço do Judiciário. “Estamos com o orçamento para 2016 congelado. Não é possível irmos para um outro ano desse modo sem prejuízos”, afirmou.

Difini afirmou, também, que o Poder Judiciário gaúcho possui um destacado corpo de servidores e garantiu o empenho da Administração para a aprovação do Plano de Cargos e Salários, em tramitação no Órgão Especial, e para o reajuste, que depende de aprovação dos deputados na Assembleia Legislativa.

O novo presidente da Corte gaúcha reforçou, ainda, que a Administração do Tribunal gaúcho dará apoio para a ampliação dos métodos autocompositivos de conflitos, como conciliação e mediação, que têm se tornado referências da Magistratura gaúcha nos cenários nacional e internacional. Além de dar atenção ao projeto das ações de massa.

O presidente do TJ/RS, José Aquino Flôres de Camargo, agradeceu o apoio que recebeu na gestão 2014/2015 de magistrados e de servidores, e desejou sucesso no novo período ao desembargador Difini e aos demais eleitos.

A sessão foi acompanhada pelo presidente da AJURIS, Eugênio Couto Terra, e pelo vice-presidente, Gilberto Schäfer, que cumprimentaram os eleitos. “Desejo uma profícua gestão e estimo que haja colaboração e sintonia com a Associação”, concluiu Eugênio Terra.

O desembargador Luiz Felipe Silveira Difini tomará posse no dia 1º de fevereiro de 2016, assim como os demais eleitos: o 1º vice-presidente, Carlos Eduardo Zietlow Duro; a 2ª vice-presidente, Maria Isabel de Azevedo Souza; 3º vice-presidente, Paulo Roberto Lessa Franz; e a corregedora-geral da Justiça, Iris Helena Medeiros Nogueira.

Na sequência foram eleitos para compor o Órgão Especial do Tribunal: Marco Aurélio Heinz (78), Carlos Cini Marchionatti (78), Marilene Bonzanini (71), Alberto Delgado Neto (62), Catarina Rita Krieger Martins (61), pelo MP, Angela Terezinha de Oliveira Brito (77); pela OAB, Ana Paula Dalbosco (75) e Gelson Stocker (60).  O Órgão Especial é composto por 25 magistrados entre natos e eleitos.

Texto: Cristofer de Mattos

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