19 ago Possibilidade de extinção da Fundação Zoobotânica preocupa AJURIS
A tramitação do Projeto de Lei (PL) 300/2015 que propõe a extinção da Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul preocupa a AJURIS, que nessa segunda-feira (17/8), debateu a questão no Conselho Executivo. A avaliação da Associação é de que nem o projeto, nem a justificativa apresentados apontam fundamentação de que esta medida trará benefícios para o Estado.
A Associação entende que a decisão de acabar com uma instituição que presta relevantes serviços à comunidade depende de um amplo e transparente diálogo, não podendo ser tomada de forma unilateral, nem tramitar em regime de urgência conforme proposto pelo Poder Executivo. Nesse sentido, a Associação deliberou por buscar mais informações sobre a real situação da Fundação, com a finalidade de aprofundar a discussão sobre a conveniência da proposta apresentada. “Estamos preocupados pelos relevantes trabalhos que a Fundação presta à sociedade gaúcha, não sendo possível fazer-se a discussão devida com o PL em regime de urgência”, destaca o presidente da AJURIS, Eugênio Couto Terra.
A Fundação Zoobotânica é responsável por três órgãos: o Museu de Ciências Naturais, o Jardim Botânico e o Parque Zoológico. A instituição é a única no Sul do país a fornecer veneno para a produção de soro antiofídico. Também coordena a elaboração da lista das espécies da flora e da fauna ameaçadas de extinção no Estado.
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