09 fev Perfil: Amita Leão Barcellos Milleto, vice-presidente Social
Eleita para a vice-presidência Social, a juíza de Direito Amita Leão Barcellos Milleto, 46 anos, assume o cargo na nova gestão da Associação dos Juízes do RS (AJURIS) no biênio 2022-23. A magistrada, que ingressou no Judiciário gaúcho em 2005, já integrou o Conselho Deliberativo da entidade, atuando como coordenadora da 13º Coordenadoria, localizada no Litoral Norte do Estado.
Em sua carreira pública, Amita passou pelas comarcas de Gravataí, Campo Bom, Terra de Areia e Capão da Canoa, onde é juíza titular na 2ª Vara Cível. Além disso, a magistrada também é coordenadora do Centro de Resolução de Conflitos Judiciais de Capão da Canoa (Cejusc), presidente do Juizado Especial Cível e Juizado Especial da Fazenda Pública do município e integrante da Coordenadoria de Conciliação e Mediação do 1º Grau e do Grupo de Trabalho Covid-Program do Tribunal de Justiça do RS.
Bacharel há 25 anos em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do RS (PUCRS), Amita atuou como advogada no escritório de advocacia Leão Propriedade Intelectual. Em 1999, a magistrada assumiu como Analista Judiciário no Tribunal Federal da 4ª Região (TRF4), local que abriu seus horizontes para atuação da justiça no Estado. Ainda no TRF4, foi chefe de gabinete na Corregedoria-Geral da Justiça Federal, onde permaneceu até a posse como juíza.
Metas da gestão
A perspectiva da magistrada para a gestão da sua vice-presidência na AJURIS é incentivar a integração e união dos associados da capital, interior, aposentados, pensionistas e familiares, com foco na realização de eventos sociais e esportivos. “Pretendemos dotar a Sede Campestre de condições para o pleno aproveitamento das diversas áreas disponibilizadas, estimulando o convívio social entre colegas e familiares”, destaca.
A juíza ainda buscará trabalhar pela valorização da magistratura, com melhores condições de trabalho e divulgando à sociedade a importância do Judiciário e seus integrantes para a construção de uma sociedade mais justa e democrática.
Por que a magistratura?
A família de Amita foi uma das grandes incentivadoras para a sua carreira na justiça. O falecido pai, Milton Leão Barcellos, que era advogado, e a mãe, Norma Scherer Barcellos, bacharel em Direito e Filosofia, colocaram na família o desejo pela formação acadêmica. Somado a isso, a atuação no Judiciário foi uma realidade vivida de perto desde a infância da juíza, tendo ainda proximidade com uma tia paterna, que trabalhou como servidora no Tribunal de Justiça.
Além disso, a escolha pela magistratura também foi se moldando conforme Amita entendia a importância da carreira na sociedade brasileira. “O magistrado desempenha um forte papel social, transformando vidas ao encontrar um lar para uma criança abandonada, ao auxiliar no fornecimento de um medicamento para quem precisa, ao ver um sorriso no rosto do casal que se reconcilia após uma longa audiência, dentre tantos outros exemplos que fazem da profissão ser muito humana e gratificante”, pondera.
Além da profissão
Tendo cinco irmãos, a conexão familiar sempre foi muito presente na vida da magistrada. Casada com Fernando há 16 anos, Amita é mãe do Gabriel, de sete anos, ao qual dedica-se intensamente nos momentos livres. A juíza ainda é praticante ativa de esportes, como musculação, tênis, caminhada e pilates, que ajudam a compensar os problemas causados pelo uso diário do computador e atividade laboral intensa.