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Declaração da AJURIS sobre Renan Calheiros repercute na imprensa nacional

Declaração da AJURIS sobre Renan Calheiros repercute na imprensa nacional

A manifestação de repúdio da AJURIS, em relação aos ataques proferidos pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, foi destaque na imprensa nacional desta quarta-feira (26/10). O blog Interesse Público do jornal Folha de S.Paulo, editado pelo jornalista Frederico Vasconcelos, apontou que, na visão da Associação, a fala de Calheiros são “destemperos retóricos”.

A AJURIS se manifestou na terça-feira (25/10) apontando que as declarações de Renan se enquadram como parte de esquema de retaliação ao Judiciário e à Lava-Jato. Confira AQUI.

O repúdio da AJURIS às declarações também foi destaque no portal Brasil 247 e nos jornais Zero Hora e Jornal do Comércio.

 

Confira a publicação no Blog do Fred na íntegra:

Juízes gaúchos repudiam “destemperos” de Renan

POR FREDERICO VASCONCELOS

O presidente da Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul (Ajuris), Gilberto Schäfer, entende que o ataque do presidente do Senado, Renan Calheiros, à decisão do juiz federal Vallisney de Souza Oliveira são “destemperos retóricos” que exigem resposta. O juiz autorizou a prisão de quatro policiais legislativos no Senado.

“Para Renan, um juiz de primeira instância é ‘juizeco’. Mas, quer ele queira ou não, o magistrado desse grau está investido da qualidade essencial da carreira: independência para decidir e dizer o direito. Agrade ou não ao senador, que tem o nosso repúdio por seu gesto. As inconformidades devem ser deduzidas na via própria e não atacando o judiciário ou a pessoa do julgador.”

Segundo Schäfer, a manifestação do senador, que “choca, mas não surpreende”, está no contexto dos projetos que tramitam no Congresso, por iniciativa parlamentar ou do Executivo, e que visam retaliar o Poder Judiciário e o Ministério Público.

Uma das matérias com o objetivo de retaliação, segundo a Ajuris, é o Projeto de Lei 280/2016 (do abuso de autoridade), que “tenta acabar com a liberdade de investigar e aplicar a lei”.

Confira

 

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