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Encontro do Bem 2017: uma noite de música e cidadania

Encontro do Bem 2017: uma noite de música e cidadania

A segunda edição do Encontro do Bem, projeto da AJURIS, com apoio da Brigada da Solidariedade do Tribunal de Justiça do RS, foi realizada na noite de terça-feira (07/11). O Auditório do Foro Central II ficou lotado para as apresentações da Orquestra Villa-Lobos e do projeto convidado, o Fábrica de Gaiteiros. O presidente da AJURIS, Gilberto Schäfer, e a vice-presidente Cultural, Rute dos Santos Rossato, prestigiaram o evento. Na platéia, também havia um bom número de crianças e jovens atendidos pelos projetos sociais da Fundação Pão dos Pobres, Instituto Geração Tricolor e Projeto Interagir.  

Com regência da professora Cecília Rheigantz Silveira, a orquestra abriu a noite com “Feito um Picolé no Sol”, um clássico do compositor gaúcho Nico Nicolaiewsky, seguido por “Romaria”, de Renato Teixeira, interpretada na doce e firme voz da jovem Stephanie Soeiro, bastante aplaudida pelo público. A orquestra ainda, na primeira parte do concerto, desfilou clássicos de Astor Piazzola, Stevie Wonder, Beatles e Johnny Nash.

Do maestro que dá nome a orquestra e à escola da Lomba do Pinheiro, foi interpretado o “Choros nº 1”, seguida pelo balanço de “Brasil Pandeiro”, de Assis Valente, e pelo grandioso arranjo orquestral para “O Bêbado e a Equilibrista”, de João Bosco e Aldir Blanc. A canção, emblemática nos tempos de luta pela democracia, ainda nos ano 70, se faz “oportuna, para lembrar que a música também é um instrumento de cidadania, de luta de cada um”, lembrou a regente da orquestra. Fechando a primeira parte, o grupo percussivo da orquestra mostrou o virtuosismo num bloco de maracatu.

A segunda parte do concerto especial do Encontro do Bem 2017 recebeu alunos do projeto Fábrica de Gaiteiros, acompanhados pelo seu criador, o músico Renato Borghetti e pelo professor Elmer Fagundes. Juntos, tocaram “Asa Branca”, canção-símbolo do Nordeste; “Milonga Para as Missões”, de Gilberto Monteiro, e que projetou a carreira do próprio Borghettinho; e, com a orquestra toda, o clássico “Merceditas”.

Ao final, não poderia ser diferente, orquestra e gaiteiros aplaudidos de pé, efusivamente e, claro, o pedido de mais uma canção. E ela veio em forma de hino, com a orquestra interpretando, magistralmente, “Aquarela do Brasil”. Antes, a professora Cecília agradeceu por mais essa oportunidade da parceria com a AJURIS, reafirmando a necessidade de sempre se apoiar projetos onde o fazer artístico, e de forma coletiva, esteja presente.

Confira a galeria de fotos:

 

Texto: Daniel Soares
Fotos: Vinícios Sparremberger
Departamento de Comunicação
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