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AJURIS lamenta a morte do professor Adalberto Kaspary

AJURIS lamenta a morte do professor Adalberto Kaspary

A AJURIS e a Escola da AJURIS lamentam o falecimento do advogado e professor Adalberto José Kaspary ocorrido nesta quarta-feira (5/7), em Porto Alegre. O velório acontece na quinta-feira (6/7), a partir das 8h no Crematório Metropolitano, na Capital. A cerimônia de cremação será realizada às 14h. Com uma trajetória profissional dividida entre a academia e o exercício da advocacia, Kaspary dedicou boa parte de sua vida para compartilhar conhecimento. “O ensino da língua portuguesa perdeu um grande mestre. Muitas das gerações de juízes atuais devem muito a capacidade de ensino do professor Kaspary”, destacou o diretor da Escola, Cláudio Luís Martinewski.

Com mais de 30 anos de experiência no magistério, também foi autor de livros sobre linguagem jurídica e se estabeleceu como uma das principais referências da área. O professor defendia espaços de difusão de conhecimento como primordiais para a discussão e avaliação dos meios mais eficazes para o Judiciário atuar dentro daquilo que institui como o seu objetivo maior: a pronta e eficaz prestação jurisdicional. A avaliação está registrada em depoimento para o livro Um ideal de Humanismo na Justiça – A Escola Superior da Magistratura do RS.  

Durante 19 anos, Kaspary fez parte da equipe de profissionais da Escola Superior da Magistratura do Estado. Iniciou em 1980, data oficial de sua criação, quando a instituição ainda funcionava ao lado do Palácio da Justiça, no centro de Porto Alegre. Durante sua passagem pela Escola permanentemente mostrou-se preocupado em contribuir para a formação de profissionais atentos as dinâmicas que o mundo moderno impõe.

Formado em Letras Clássicas (Latim, Português e Grego) e Ciências Jurídicas e Sociais pela UFRGS, lecionou Linguagem e Expressão em Língua Portuguesa e Língua Latina na UFRGS. Foi professor de Linguagem Jurídicada Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho – ENAMAT (Brasília). Ministrou cursos de Linguagem Jurídico-Forense, Linguagem Jurídico-Legislativa, Linguagem Jurídico-Administrativa e de Elaboração de Ementas Jurisprudenciais em diversos órgãos judiciários e correlatos (tribunais, escolas judiciais, etc.), bem como em escritórios de advocacia. Também foi parecerista em matéria de linguagem jurídica (interpretação de textos normativos) e de linguagem literária (questões de provas de concursos públicos), em recursos administrativos e pleitos forenses.

O professor também era sogro da juíza de Direito Fabiana dos Santos Kaspary.

 

Fotos: Arquivo da família
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