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Exposição ‘Amazônia Ultrajada’ encerra o ano na Pinacoteca da AJURIS

Exposição ‘Amazônia Ultrajada’ encerra o ano na Pinacoteca da AJURIS

As fotos publicadas pela mídia brasileira sobre o desmatamento da Amazônia e do Pantanal entre 2019 e 2020 foram inspirações para pinturas em telas da exposição Amazônia Ultrajada, que integra a última mostra artística deste ano da Pinacoteca da Associação dos Juízes do RS (AJURIS). Assinada pela artista Silvia Generali da Costa, a obra reflete sobre os crimes ambientais protagonizados por madeireiros ilegais, grileiros, frigoríficos, pescadores e traficantes de drogas e de armas, que foram denunciados na imprensa durante os últimos anos. A exposição ficará disponível para visitação até o dia 29 de novembro, das 14h às 19h, no saguão do Foro Central II, em Porto Alegre. O lançamento do evento cultural foi realizado nesta quinta-feira (3/11), com a presença do presidente da AJURIS, Cláudio Martinewski, e da diretora do Departamento Cultural Márcia Kern.

Pinturas com cores que destacam o verde, o vermelho e o amarelo dão vida a uma mensagem que mostra a ameaça enfrentada pelos biomas país. A exposição foi montada de forma que destaque a cronologia entre o desmatamento até o renascimento, trazendo expectativas para o futuro da flora. “Quando acompanhei na mídia os índices de desmatamento aumentando, eu pessoalmente senti uma dor muito grande. Com isso, pensei que seria importante marcar a importância da preservação com as pinturas. Uma das possibilidades da cultura é fazer as pessoas refletir e repensar os caminhos”, explica a artista.

Com doutorado, mestrado e especialização em Administração, Silvia Generali Costa é autora de diversos livros universitários sobre comportamento organizacional, psicologia aplicada e assédio sexual. É professora aposentada da Universidade Federal do RS (UFRGS) e já atuou como psicóloga judiciária na 3ª Vara da Infância e Juventude de Porto Alegre e no Centro de Recrutamento e Seleção da Brigada Militar. Atualmente, Silvia se dedica à arte, com foco na pintura em telas. “Acredito nas manifestações artísticas como forma de estimular a sensibilidade e o pensamento”, afirma.