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Reportagem especial destaca iniciativa de magistrado para implantar acolhimento familiar

Reportagem especial destaca iniciativa de magistrado para implantar acolhimento familiar

O jornal Pioneiro, de Caxias do Sul, publicou na edição do fim de semana reportagem especial sobre acolhimento familiar e os benefícios da modalidade que, prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), tem como objetivo principal proporcionar que crianças e adolescentes acolhidos em instituições do Estado sejam recebidos por uma família.

A matéria especial com o título “A esperança renasce nos abrigos” esclarece sobre o tema e aborda a iniciativa do juiz de Direito da Vara de Infância e Juventude da Comarca de Caxias do Sul, Leoberto Brancher, em implantar o programa no munício.

Confira abaixo o trecho e leia AQUI na íntegra.


Para juiz, investir na ideia é evoluir

Muito da discussão sobre acolhimento familiar em Caxias tem ligação com o retorno do juiz Leoberto Brancher à Vara de Infância e Juventude. O magistrado já tinha ocupado o posto de titular, mas até junho estava envolvido com a implantação do projeto de Justiça Restaurativa no Estado. De novo em Caxias, afirma que vai centrar energia na implantação da modalidade que considera como uma evolução no processo que envolve adoção. Ele visitou Cascavel para conhecer o programa de acolhimento de lá e ficou impressionado com os resultados alcançados nos mais de 10 anos de implantação da iniciativa.

– Lembro que pensei: “Caxias não pode mais viver sem isso”. O acolhimento familiar mostra que estamos em uma evolução progressiva. Viemos dos internatos, que abrigavam 100, 200 crianças. Aí o Eca, em 1990, mandou desmanchar tudo, transformou as casas em abrigos e houve um reordenamento institucional. Agora é mais um passo – acredita o juiz, que se encontrou com equipe da FAS assim que retomou a titularidade da Vara da Infância e Juventude.

Brancher sabe da complexidade que envolve a implantação da modalidade, mas acredita que a iniciativa será um desafio. O cuidado com as pessoas, segundo ele, deve ser o foco de toda a rede de proteção. O resultado, espera o magistrado, proporcionará melhor qualidade de vida para os 149 acolhidos atualmente.

– Por que não se fez até hoje? Porque é complexo. Uma novidade no cronograma da gestão pública sempre gera uma necessidade de aprendizagem. Infelizmente, a tendência das estruturas públicas não é a leveza: é mais fácil colocar o preso em uma cela do que tratar dele em liberdade –exemplifica o juiz.

A matéria também está disponível de forma interativa com fotos e vídeos AQUI.

 

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